sábado, 14 de março de 2009

Cidadania

Andando pelas ruas de uma cidade qualquer,
Sentindo-me uma pessoa qualquer,
Com um qualquer objectivo.
Parando, escutando, ouvindo -
A multidão quedou-se. Não!
Eu é que parei!
E os momentos são rasgados ininterruptamente,
E os pedestres atropelam-me em turbilhão.
Cativo-me em mim, tentando manter-me à tona.
Mas é demasiado, não consigo respirar!
Duas garrafas de coca-cola acorrentaram-me ao fundo...
Resigno-me!
E continuo...Com um qualquer objectivo,
Sentindo-me uma pessoa qualquer,
Andando pelas ruas de uma cidade qualquer.

Joana da Silva Carvalho

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