domingo, 15 de março de 2009

E em todos os beijos despeço as palavras.
E o mundo és tu, ciclicamente...
Minha cruz suastica.

O nada que nos envolve anula-se.
Não existem margens.
Nem pontos finais.

E quero-te, como a um livro.
Despindo-te a cada página.
Uma nova espécie, que se leia em branco...
Que se escreva em mim.

Joana da Silva Carvalho

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