Encontro no beco momentos entrançados em fios soltos de tempo.
No chão estão esferas sólidas sem sentido e sangue... E ocas!
O gueto tem um gato gaguejando gritos grisalhos. Cheira a mofo e folhas podres sem tinta.
As paredes derretem em volta do prato do tempo. Entre as cores e a vertigem fica a sombra.
A gigante boca vorticosa que suga e gorgoreja Homens e os cospe numa chuva binária que desce no tal gato, que mudo, vê as pingas florescerem.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Publicada por Joana Carvalho à(s) quinta-feira, fevereiro 18, 2010
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1 comentários:
Medo xD
Essa tua veia inspirada por vezes assusta-me um bocado!!!
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